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O primeiro Óvni

Na rua dos "Capuchinhos"

        O autor tinha  cerca de 20 anos quando, em Outubro de 1958 (data aproximada), acontece este evento. Eis a seguir o relato acerca deste caso:

Rua dos Capuchinhos - Amial - Porto

        Em 1958, (tinha, na altura, 20 anos) quando com um amigo fomos esperar umas moças à novena  da Igreja dos Capuchinhos no Amial. Não tenho a certeza, mas julgo que foi em Outubro. Quando terminou  a  novena, elas apareceram sorridentes fomos em descontraída cavaqueira, pela curta rua que existe quase defronte da igreja - Rua dos Capuchinhos - que vai dar à Circunvalação.
      Em determinada altura olhei para o céu, para os lados do mar. Era já noite e estava um céu muito bonito. Vi, então, ao longe, um ponto branco luminoso que, a uma certa velocidade, se dirigia para sul. Não dei logo grande importância àquilo até porque a minha primeira impressão era de que tratava de um avião que vinha do aeroporto de Pedras Rubras (hoje aeroporto de Sá Carneiro). Porém, logo a seguir, o ponto luminoso deu a sensação de ter parado. Começou, depois, a aumentar de tamanho cada vez mais. Foi então que chamei a atenção dos que me acompanhavam,  já que, afinal, o tal ponto estava, agora, a dirigir-se na nossa direção, ou seja: de poente nascente.  Quando passou por cima de nós, já não era um ponto luminoso, nem avião, nem nada conhecido. Era um grande disco onde estavam perfeitamente distinguíveis várias cores, mais ou menos concêntricas, desde o dourado ao verde, ao azul, amarelo. Deixava, também, uma espécie de rasto luminoso. Era algo impressionante e mesmo assustador, pela sua grandeza. Além disso, enquanto o disco passava, lá do alto, chegava um som parecido com areia a cair sobre uma chapa. Nessa altura senti uma espécie de interferência mental e fiquei como que paralisado.

            O disco, passou a uma velocidade razoável. Deixei de o ver, momentos depois, quando as árvores da estrada da Circunvalação se interpuseram a nascente.

        Foi, de facto, um momento impressionante que vivi e nunca mais o esqueci. Na altura, tentei falar acerca do que tínhamos acabado de presenciar, mas de facto, quase nada pude saber pois as amigas que acompanhamos ficaram mudas e não quiseram dizer nada. O meu amigo também preferiu não comentar.

Pensei que, talvez, um dia se viesse a saber que tinha sido o que tinha visto. No entanto, naquela altura parecia que só eu tinha visto. Só eu fui "apanhado" por aquilo.

         Fiquei um pouco aturdido e no dia seguinte, procurei ver se havia no Jornal de Notícias ou, noutro qualquer, algo que  falasse dum aparecimento estranho nos céus. Mas nada encontrei. Depois, o tempo passou e praticamente acabei por esquecer esse estranho acontecimento.

          Alguns anos mais tarde, descobri um amigo, que vim a saber, morou perto desse local, mas do outro lado da estrada da Circunvalação. Ele contou-me que, mais ou menos por aquela altura, estava na rua a jogar a bola (a Circunvalação, na parte de Matosinhos, era nessa altura em terra batida) e tinha, também, observado algo parecido. Também tinha sido "apanhado" por uma ocorrência insólita no mesmo momento que eu.

         Reforcei, com essa descrição, o meu convencimento de que realmente vira, o que se chamava, um "disco voador". Aquele amigo, também tinha sido testemunha do mesmo acontecimento. No entanto, tudo acabou por ficar por essa conversa. Mais recentemente tentei voltar a contactá-lo mas concluí que perdera o seu contato. No momento em que escrevo para este livro, julgo este caso foi muitíssimo importante para mim. Foi de facto um "OVNI" que eu vi, com os meus olhos, bem nítido e que ficou muito bem impresso na minha mente. Não possuo a menor dúvida acerca dele (devo referir, que os "discos voadores" deram origem, entretanto, ao novo termo  "OVNI"  -  Objetos  voadores  não identificados"). Eu, e aqueles amigos, que hoje, com certeza, já não se lembram de nada, vimos um verdadeiro "OVNI". Este é sem dúvida o aspeto mais importante a registar - Nós vimos.

         Não posso deixar de referir isso mesmo. Era espantoso, grande, maravilhoso em toda a extensão da palavra. No entanto, só passados uns anos escrevi sobre o mesmo. Nessa altura já não me lembrava da data. Julgo que teria sido, mais ou menos, em 1958. Nos meses em que havia as tais novenas a Nª.  Senhora. Fica porém aqui este registo que apesar de tudo acho muito importante.

      Escrevi uma nota para o CEAFI, que era uma associação que se dedicava ao estudo dos "OVNIS", e que descobrira através da rádio. Eles possuíam semanalmente um espaço radiofónico onde falavam dos "OVNIS". Porém, os tempos passaram e não recebi qualquer resposta. Talvez fosse devido à falta de mais elementos comprovativos. No entanto, repito - este foi o primeiro que vi e sem dúvida o mais importante e  majestoso. Para mim, sei agora, que apesar de não ter na altura tomado nota registei-o bem na minha mente. Podem acreditar sem qualquer reserva!"

Em determinada altura olhei para o céu, para os lados do mar. Era já noite e estava um céu muito bonito. Vi, então, ao longe, um ponto branco luminoso que, a uma certa velocidade, se dirigia para sul. Não dei logo grande importância àquilo até porque a minha primeira impressão era de que tratava de um avião que vinha do aeroporto de Pedras Rubras (hoje aeroporto de Sá Carneiro). Porém, logo a seguir, o ponto luminoso deu a sensação de ter parado. Começou, depois, a aumentar de tamanho cada vez mais. Foi então que chamei a atenção dos que me acompanhavam,  já que, afinal, o tal ponto estava, agora, a dirigir-se na nossa direção, ou seja: de poente nascente.  Quando passou por cima de nós, já não era um ponto luminoso, nem avião, nem nada conhecido. Era um grande disco onde estavam perfeitamente distinguíveis várias cores, mais ou menos concêntricas, desde o dourado ao verde, ao azul, amarelo. Deixava, também, uma espécie de rasto luminoso. Era algo impressionante e mesmo assustador, pela sua grandeza. Além disso, enquanto o disco passava, lá do alto, chegava um som parecido com areia a cair sobre uma chapa. Nessa altura senti uma espécie de interferência mental e fiquei como que paralisado.

            O disco, passou a uma velocidade razoável. Deixei de o ver, momentos depois, quando as árvores da estrada da Circunvalação se interpuseram a nascente.

        Foi, de facto, um momento impressionante que vivi e nunca mais o esqueci. Na altura, tentei falar acerca do que tínhamos acabado de presenciar, mas de facto, quase nada pude saber pois as amigas que acompanhamos ficaram mudas e não quiseram dizer nada. O meu amigo também preferiu não comentar.

Pensei que, talvez, um dia se viesse a saber que tinha sido o que tinha visto. No entanto, naquela altura parecia que só eu tinha visto. Só eu fui "apanhado" por aquilo.

         Fiquei um pouco aturdido e no dia seguinte, procurei ver se havia no Jornal de Notícias ou, noutro qualquer, algo que  falasse dum aparecimento estranho nos céus. Mas nada encontrei. Depois, o tempo passou e praticamente acabei por esquecer esse estranho acontecimento.

          Alguns anos mais tarde, descobri um amigo, que vim a saber, morou perto desse local, mas do outro lado da estrada da Circunvalação. Ele contou-me que, mais ou menos por aquela altura, estava na rua a jogar a bola (a Circunvalação, na parte de Matosinhos, era nessa altura em terra batida) e tinha, também, observado algo parecido. Também tinha sido "apanhado" por uma ocorrência insólita no mesmo momento que eu.

         Reforcei, com essa descrição, o meu convencimento de que realmente vira, o que se chamava, um "disco voador". Aquele amigo, também tinha sido testemunha do mesmo acontecimento. No entanto, tudo acabou por ficar por essa conversa. Mais recentemente tentei voltar a contactá-lo mas concluí que perdera o seu contato. No momento em que escrevo para este livro, julgo este caso foi muitíssimo importante para mim. Foi de facto um "OVNI" que eu vi, com os meus olhos, bem nítido e que ficou muito bem impresso na minha mente. Não possuo a menor dúvida acerca dele (devo referir, que os "discos voadores" deram origem, entretanto, ao novo termo  "OVNI"  -  Objetos  voadores  não identificados"). Eu, e aqueles amigos, que hoje, com certeza, já não se lembram de nada, vimos um verdadeiro "OVNI". Este é sem dúvida o aspeto mais importante a registar - Nós vimos.

         Não posso deixar de referir isso mesmo. Era espantoso, grande, maravilhoso em toda a extensão da palavra. No entanto, só passados uns anos escrevi sobre o mesmo. Nessa altura já não me lembrava da data. Julgo que teria sido, mais ou menos, em 1958. Nos meses em que havia as tais novenas a Nª.  Senhora. Fica porém aqui este registo que apesar de tudo acho muito importante.

      Escrevi uma nota para o CEAFI, que era uma associação que se dedicava ao estudo dos "OVNIS", e que descobrira através da rádio. Eles possuíam semanalmente um espaço radiofónico onde falavam dos "OVNIS". Porém, os tempos passaram e não recebi qualquer resposta. Talvez fosse devido à falta de mais elementos comprovativos. No entanto, repito - este foi o primeiro que vi e sem dúvida o mais importante e  majestoso. Para mim, sei agora, que apesar de não ter na altura tomado nota registei-o bem na minha mente. Podem acreditar sem qualquer reserva!"

         

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